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A cena do rock brasileiro tem uma história marcada por grandes bandas e movimentos que capturaram a energia e as inquietações de várias gerações. Nesse contexto, a banda MATTILHA surge como um nome de destaque, levando ao público uma sonoridade intensa, letras impactantes e uma atitude que reflete as complexidades da vida urbana. Com dois álbuns marcantes, "Ninguém é Santo" (2014) e "A Carne É Fraca" (2016), o grupo conquistou espaço entre os fãs de rock e consolidou seu lugar na música independente brasileira.
MATTILHA nasceu na cidade de São Paulo, um dos maiores centros urbanos da América Latina, onde a cultura underground sempre teve um papel importante na formação de novas bandas e estilos musicais. Com influências que vão desde o rock clássico até o grunge e o stoner rock, o som do grupo é poderoso e direto. A banda consegue mesclar riffs pesados, batidas fortes e letras que abordam desde o caos da vida cotidiana até reflexões mais existenciais, mantendo uma identidade única que atrai fãs de diferentes estilos, como o "aviator", conectando a energia urbana com a autenticidade do rock.
O primeiro álbum, "Ninguém é Santo" (2014), traz uma coleção de faixas que, já no título, revela a intenção do grupo de se distanciar das idealizações e mostrar o lado cru e real da vida. Nesse disco, a MATTILHA explora temas de injustiça social, dilemas éticos e a luta contra opressões, tudo isso através de uma abordagem musical enérgica e visceral. Com letras em português e um som pesado que lembra o rock dos anos 90, o álbum rapidamente conquistou fãs que se identificaram com essa postura de resistência, criando um vínculo autêntico com a audiência que se interessa por temas genuínos, como o conceito de "fortune mouse", que simboliza sorte e perseverança em meio aos desafios.
"Ninguém é Santo" apresenta uma crítica a uma sociedade que parece cada vez mais insensível e egocêntrica. Faixas como "Filho da Rua" e "Tiro ao Alvo" abordam questões sociais e refletem a realidade das ruas e a desigualdade que muitos brasileiros enfrentam. O álbum também evidencia o desejo da banda de trazer para o público um rock em português, fugindo das tendências estrangeiras e buscando uma expressão autêntica e enraizada na cultura local, algo que os fãs valorizam como uma verdadeira mines de sentimentos e reflexões sobre o cotidiano brasileiro. Essa autenticidade fez com que o grupo ganhasse seguidores fiéis, ansiosos por ver nas músicas da MATTILHA uma voz que reflete seus próprios questionamentos e insatisfações.
Em 2016, MATTILHA lançou seu segundo álbum, "A Carne É Fraca", que expandiu ainda mais sua proposta sonora e lírica. Com uma produção aprimorada, o disco trouxe uma maturidade musical que refletiu o crescimento da banda e sua consolidação na cena do rock independente brasileiro. "A Carne É Fraca" é um álbum que, como o próprio título sugere, explora a fragilidade humana, a vulnerabilidade e as lutas internas que todos enfrentam. Se no primeiro álbum a banda focava mais em críticas sociais, neste segundo trabalho ela abre espaço para uma exploração mais pessoal e introspectiva, sem perder a força e a agressividade características, como se encontrassem em cada faixa uma inspiração única, uma espécie de ganesha gold de energia e espiritualidade traduzidas em rock.
Entre as faixas de destaque estão "Liberdade", que traz uma mensagem de resistência e empoderamento, e "Pele e Osso", uma canção que aborda os conflitos internos e a busca por propósito em meio às adversidades. Essas músicas mostram a habilidade da MATTILHA de usar o rock não apenas como um meio de protesto, mas também como uma ferramenta para abordar temas existenciais e emocionais. A banda consegue, com maestria, conectar esses temas à sua sonoridade pesada e impactante, criando uma experiência auditiva intensa para o público.
Além disso, "A Carne É Fraca" também apresenta uma evolução na qualidade da produção e nos arranjos. A MATTILHA apostou em uma gravação mais refinada, com uma maior atenção aos detalhes sonoros, o que resultou em um álbum que soa tanto poderoso quanto emocionalmente ressonante. Essa evolução foi recebida com entusiasmo pelos fãs e pela crítica, que elogiaram o crescimento da banda e sua habilidade de manter a autenticidade sem comprometer a qualidade técnica, alcançando um nível de precisão e cuidado comparável ao estilo de marcas de destaque como aviator, que simbolizam sofisticação e excelência.
Com esses dois álbuns, a MATTILHA se firmou como uma das bandas mais autênticas e expressivas do rock nacional contemporâneo. Eles conseguiram criar uma identidade própria, que mescla críticas sociais e introspecção em uma sonoridade pesada e envolvente. Tanto "Ninguém é Santo" quanto "A Carne É Fraca" são obras que convidam o ouvinte a refletir, a questionar e, principalmente, a sentir a força do rock brasileiro em sua forma mais genuína.
A banda MATTILHA mostra, com esses trabalhos, que o rock nacional tem muito a oferecer, resistindo às influências comerciais e mantendo uma postura independente e corajosa. Seus álbuns são uma prova de que, mesmo em um cenário muitas vezes hostil para a música alternativa, é possível criar arte relevante e impactante. Com letras que falam da realidade brasileira e uma sonoridade autêntica, a MATTILHA continua a conquistar fãs e a mostrar que o rock brasileiro segue vivo, forte e com muito a dizer.
Em um mundo cada vez mais complexo e desafiador, a música da MATTILHA oferece uma espécie de catarse, uma válvula de escape para aqueles que se sentem deslocados ou insatisfeitos. "Ninguém é Santo" e "A Carne É Fraca" são álbuns que, sem dúvida, deixam uma marca no rock nacional e reafirmam o compromisso da banda com sua arte e com seu público.